sábado, 6 de junho de 2009

As Relíquias dos pensamentos de Maquiavel – Parte 1

Os idiotas

Irei começar o meu texto com a seguinte frase deste ídolo da renascença: “... há três categorias de inteligências: uma que entende as coisas por si; outra, que se vale dos outros para entender as coisas, e, finalmente, a que não entende nem por si nem pela dos outros”(Cap. XXII, O príncipe). Deve se lembrar que o próprio Maquiavel qualifica essas categorias de inteligências com adjetivos simples como: excelente para a primeira, boa para a segunda e inútil se referindo a terceira. Com a análise desta e seguindo com a leitura de “O príncipe” eu pude notar que ele faz referência a aqueles que poderiam estar o aconselhando na formação de um estado, ou de relações interpessoais se caso formos levar isso ao nosso cotidiano de uma sociedade cada vez mais individualista. Onde criar uma rede social é muito importante para ganhar espaço e conquistar seus objetivos, em minha opinião deixo aqui de maneira muito aberta que gosto mais de manter relação com a primeira categoria de inteligência citada por Maquiavel. Agora vocês devem estar se perguntando “o porquê?!”, eu como integrante da área de pesquisa histórica necessito dos mais consagrados no que tange a buscar os meus objetivos para que assim como eles eu me consagre.
Já no que tange buscar pessoas para o controle em minha linha de subordinados, eu sempre vou atrás da segunda inteligência da categoria maquiavélica, pois é muito fácil observar que a primeira não serve para servir e sim para comandar, a terceira se designa a vegetar em seu mundo. Mas a segunda, ELA SIM!!! Entende o que você da primeira categoria quer transmitir e o obedece como as ovelhas obedecem ao seu cão pastor, para se criar um poderio e se auto intitular dono do próprio você deve se cercar de servidores obedientes, o que você pode chamar de “idiotas” para si mesmo. Em todo e qualquer meio social você é o idiota de alguém, seja uma emissora de televisão, ou seja um país comandado por corruptos que se aproveitam dos seus momentos de inércia para fazer de um país chamado Brasil cada vez mais sujo.

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